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sexta-feira, 26 de abril de 2013
Atentado 11 de Setembro
Conflito entre Judeus e Palestinos
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A região da Palestina, no Oriente Médio, disputada por israelenses e palestinos, povos que têm a mesma origem étnica, é um dos maiores impasses da atualidade. Conflitos, atentados e várias tentativas de paz fazem parte do cenário da região nos últimos 50 anos.
A Palestina é uma estreita faixa de terra, desértica, sem petróleo e sem recursos minerais estratégicos. Os hebreus, povo do qual descendem os judeus, foram os primeiros a habitar a região (cerca de 2000 a.C.). Durante muito tempo, a região devido à sua posição estratégica, serviu de passagem entre Europa, África e Ásia e esteve sob o domínio de diversos povos, assírios, babilônios, gregos, romanos, árabes, turcos e ingleses.
Os judeus foram expulsos da Palestina pelos romanos que os dominaram. Passaram então a viver espalhados por várias regiões do mundo. Embora dispersos pelo mundo, os judeus preservaram uma profunda consciência nacional e conservaram suas tradições religiosas e seus costumes.
Com o fim do Império Romano e a criação do Islamismo, no século VII, a Palestina passou a ser dominada pelos árabes. O povo palestino lá permaneceu mesmo sem formar um país. Entre 1517 e 1917, fizeram parte do Império Otomano e durante a Primeira Guerra Mundial passaram para o controle dos ingleses.
Com a fundação do movimento sionista em 1897, que propunha o retorno dos judeus à Palestina, milhares emigraram para a área do Império Turco-Otomano. Mas a região permaneceu sob o domínio inglês até o final da Segunda Guerra Mundial.
Em 1947, uma resolução da ONU propôs a divisão da Palestina em dois Estados: um judeu (Israel) e outro árabe-palestino.
Em 14 de maio de 1948, Bem Gurion proclamou a criação do Estado de Israel.
Primeira Guerra Árabe-Isralense. Os árabes palestinos não aceitaram a partilha e atacaram Israel. Os israelenses venceram a guerra e anexaram territórios palestinos previstos pela ONU. A partir daí, o conflito entre Israel e árabes, especialmente os palestinos, tornou-se constante.
Organização para a Libertação da Palestina. Em 1964, líderes de países árabes fundaram a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) liderada por Yasser Arafat. A OLP é uma organização política e militar formada com a finalidade de unir os grupos palestinos em oposição à presença israelense no antigo território da Palestina.
Guerra dos Seis Dias. Em 1967, Egito, Síria e Jordânia atacam Israel, que reage com um ataque-relâmpago e vence em seis dias os três exércitos e conquista a Faixa de Gaza, o Sinai, a Cisjordânia e as Colinas de Golã.
Guerra do Yom Kippur. Em 6 de outubro de 1973, forças do Egito e da Síria lançam um ataque-surpresa contra Israel, no dia do feriado judaico do Yom Kippur (Dia do Perdão). O exército israelense, porém, contra-ataca. Os países árabes produtores de petróleo ameaçam o Ocidente com um boicote aos países que apoiaram Israel, provocando a alta dos preços do petróleo e uma crise econômica de repercussão mundial.
Acordos de paz. Com os acordos de Camp David, nos Estados Unidos, assinados pelo presidente egípcio Anuar Sadat e o primeiro-ministro israelense Menahen Begin entre 1978 e 1979, o Egito torna-se o primeiro país árabe a assinar um tratado de paz com Israel. Esses acordos estabeleciam a devolução da península do Sinai ao Egito e o reconhecimento, por parte do Egito, do Estado de Israel. Como conseqüência o Egito é expulso da Liga Árabe.
Em 13 de setembro de 1993, com a intervenção norte-americana, o primeiro-ministro israelense Yitzhak Rabin e o líder palestino Yasser Arafat, líder da OLP, formalizaram um acordo de paz. Israel e a OLP se reconheceram mutuamente e foi aprovado um plano para a retirada de tropas israelenses, a devolução de áreas ocupadas e a transferência do poder à Autoridade Nacional Palestina. Os acordos possibilitaram o regresso dos refugiados palestinos. Em 1994, os palestinos obtiveram uma autonomia limitada nos territórios de Gaza e Jericó.
Defensor de planos de paz para a região, Yitzhak Rabin dividiu, em 1994, o Prêmio Nobel da Paz com Yasser Arafat. Em novembro de 1995, Yigal Amir, um judeu radical, assassina, em Tel-Aviv, o primeiro-ministro de Israel, Yitzhak Rabin, durante uma manifestação pacifista.
Com a morte de Rabin, Shimon Peres assume o cargo de primeiro-ministro, seguido de Benjamin Netanyahu, em 1996, que interrompeu as negociações de paz. O primeiro-ministro Ehud Barak retomou as negociações com os palestinos, mas não obteve êxito.
Em janeiro de 1996, nas primeiras eleições gerais da Palestina, Yasser Arafat é eleito para a presidência do Autogoverno Interino Palestino, na Faixa de Gaza e Cisjordânia.
Em 1998, após acordos de paz, Israel entregou porções de terra aos palestinos.
Em 2002, forças israelenses cercam Arafat na Mugata, após uma série de ataques terroristas em Israel. Proibido por Israel de deixar a Mugata (Quartel General), Arafat ficou confinado até o ano de sua morte em novembro de 2004.
A retirada unilateral de Gaza em 2005 (a decisão de retirar os colonos judeus de territórios palestinos partiu de Ariel Sharon) que significou o fim de 21 assentamentos, não abrandou o conflito. A violenta disputa entre facções palestinas desde a eleição do grupo radical Hamas, em 2006, e os foguetes disparados diariamente de Gaza contra Israel ajudaram a engavetar a proposta de retirada também da Cisjordânia.
Os destinos da região continuam incertos. Se os palestinos já conquistaram a autonomia em algumas cidades da Cisjordânia e na Faixa de Gaza, ainda não têm um Estado independente e soberano.
06/10/07
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Barack Obama
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Eleição de Dilma Rouseff
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Vencedora numa campanha difícil, marcada por escândalos, ataques pessoais, boatos na internet e debates religiosos. Obteve 56,05% dos votos válidos contra seu adversário José Serra (PSDB), que obteve 43,95% dos votos.
Nascida em Belo Horizonte, Minas Gerais, em 14 de dezembro de 1947 é filha de um imigrante búlgaro Pedro Rousseff e da professora Dilma Jane da Silva.
Após o Golpe Militar de 1964, Dilma passou a integrar movimentos de luta armada de esquerda. Integrou organizações de combate à ditadura como o Comando de Libertação Nacional (Colina) e a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (Var-Palmares) no final dos anos 60 e início dos anos 70. Como militante política foi presa e sofreu tortura física. Dilma deixou a prisão no final de 1972, quando abandonou a luta armada.
Mais tarde participou da fundação do Partido Democrático Trabalhista (PDT), de Leonel Brizola e exerceu cargos políticos em governos no Rio Grande do Sul. Em 2001 filiou-se ao Partido dos Trabalhadores (PT), e a partir de 2002, no governo Lula, foi secretária de Minas e Energia, depois ministra de Minas e Energia (2003-2005). Com o escândalo do Mensalão, em 2005, e a consequente queda do então chefe da Casa Civil José Dirceu, passou a ocupar o cargo de ministra-chefe da Casa Civil.
Escolhida por Lula como candidata a presidente, Dilma enfrentou um câncer linfático em 2009, no momento em já era apontada como candidata do PT à Presidência.
Na campanha contou com o apoio do presidente Lula e da coligação que obteve o apoio do PMDB, a candidata cresceu nas pesquisas, alcançando cerca de 50% das intenções de voto. No segundo turno, teve apoio do PT, PMDB, PC do B, PR, PDT, PRB, PSC, PSB, PTC, PTN E PP.
A eleição de Dilma Rousseff representa para muitos analistas, o desejo de continuidade das políticas econômicas e social do governo Lula.
As principais propostas da sua campanha estão vinculadas com os programas do governo Lula, como:
Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado em 2007, o programa é um pacote de investimentos em infraestrutura que visa melhorar a economia.
Luz para Todos, programa criado em 2003, com o objetivo levar luz elétrica a toda à população que vive em zona rural.
Bolsa Família, programa de transferência direta de renda que distribui anualmente cerca de 13 bilhões de reais para mais de 12 milhões de famílias.
Houve ainda a valorização do salário mínimo, que segundo o Dieese teve aumento real, descontada a inflação de 53% entre 2003 e 2009, beneficiando 46 milhões de pessoas.
O governo Lula avançou no combate à pobreza. Segundo o IBGE a desigualdade de renda diminuiu entre 2001 e 2009, devido aos programas sociais do governo. Quase 30 milhões de brasileiros deixaram a pobreza entre 2001 e 2009 e passaram a integrar a classe média, que engloba hoje mais da metade da população brasileira.
A presidente Dilma terá muitos desafios pela frente. Apesar dos avanços na área social, ainda há 30 milhões de pobres e miseráveis. Um sistema público de saúde precária, melhorar a qualidade da educação básica. No Brasil ainda são elevados os índices de repetência e de abandono da escolar. A necessária Reforma na Previdência e no Sistema Tributário e manter a estabilidade econômica, ampliando as conquistas na área social, legadas pelo governo Lula.
Temos uma infraestrutura deficitária, principalmente de estradas, portos e aeroportos. Um desafio que precisa ser resolvido rapidamente para dois grandes eventos a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016.
20/01/11
Fontes consultadas:
Deutch Welle – autor Alexandre Schossler 31.10.2010/ Brasileiros optam pela continuidade e elegem Dilma presidente.
Deutch Welle – autor Alexandre Schossler 01.10.2010/ Brasil melhorou no governo Lula, mas desigualdade ainda é muito grande.
Infoescola/ autor: Fernando Rebouças
Em seu primeiro pronunciamento, Dilma destaca papel das mulheres:
<http://www1.folha.uol.com.br/poder/823563-em-seu-primeiro-pronunciamento-dilma-destaca-papel-das-mulheres.shtml> Acesso em: 20 de janeiro de 2011.
Dilma é eleita primeira mulher presidente no Brasil:
Carlos Bencke e Maurício Savarese
<http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/10/31/dilma-e-eleita-primeira-presidente-mulher.jhtm> Acesso em: 20 de janeiro de 201
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O conflito na Libia
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Evolução dos acontecimentos: | ||
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Os protestos começaram em 15 de fevereiro de 2011, em Benghazi, após a prisão de um advogado ligado à causa dos Direitos Humanos. Os manifestantes exigiam a saída do ditador Muammar Kadhafi, mais abertura política, além de manifestarem sua insatisfação com a alta do preço dos alimentos, alto desemprego e corrupção.
A reação do governo aos protestos foi violenta. Kadhafi chegou a usar aviões e tanques contra as multidões, na capital, Trípoli, em Benghazi (segunda maior cidade do país), e em outras áreas do país. Apesar da violência, das mortes e muitos feridos os protestos continuaram.
A situação de Muammar kadhafi foi ficando cada vez mais insustentável. Dentro do país, as tropas rebeldes assumiram o controle de cidades no leste e na região nordeste militares aderiram à revolta. No exterior, houve pressão diplomática para que Kadhafi deixasse o poder e o Conselho de Segurança da ONU aprovou sanções contra Kadhafi e sua família.
Em 27 de fevereiro, os rebeldes anunciaram a criação de um Conselho Nacional de Transição (CNT). A luta entre os rebeldes e os apoiadores de Muammar kadhafi foi se intensificando.
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No dia 17 de março, o Conselho de Segurança da ONU aprovou a Resolução 1973, criando uma zona de exclusão aérea para proteger áreas civis e autoriza o uso de forças contra o regime. Dois dias depois, EUA, Reino Unido, França, Itália e Canadá à frente, iniciam ataques contra alvos do governo.
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Mesmo com os ataques ocidentais tendo enfraquecido as tropas leais a Kadhafi, a oposição enfrenta dificuldades para avançar, entre avanços e recuos a guerra civil na Líbia vai se prolongando.
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A OTAN é criticada pela morte de civis e admite e lamenta as perdas.
O Tribunal Penal Internacional, em Haia, emite um mandado de prisão contra Kadhafi, seu filho Saif Al-Islam e o chefe de espionagem do país, Abdullah Al-Senussi.
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Vários países e a ONU já se declaram a favor dos rebeldes e pedem a saída do ditador. No dia 23, eles invadem o QG do ditador, mas não o encontram. Kadhafi fala no rádio e promete resistir.
Em 28 de agosto, os rebeldes anunciam que tinham a cidade de Trípoli sobre controle. Alguns membros da família de kadhafi fugiram então para a Argélia. O paradeiro de kadhafi continua incerto.
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Para controlar os rebeldes é necessária uma liderança política, que pode sair do Conselho de Transição Nacional (CTN), formado pelos revoltosos em Benghazi.
Entre os candidatos mais cotados está Mustafá Abdul Jalil, ex-ministro da Justiça de Gaddafi e presidente do CTN. Ele prometeu eleições livres no prazo de oito meses. Mas no próprio conselho há facções divergentes, tanto religiosas quanto seculares, o que aumenta as incertezas quanto ao futuro do país.
Durante uma reunião de cúpula sobre a Líbia na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), Mustafá Abdel Jalil, presidente do CNT, afirmou que pelo menos 25 mil pessoas morreram no levante contra kadhafi e 50 mil ficaram feridas.
Combatentes do novo regime da Líbia tomaram (27/09), o controle do porto da cidade de Sirte, cidade natal de kadhafi. Em Sirte os partidários do governo de transição encontraram forte resistência de soldados leais a Kadhafi. Sirte, a leste da capital Trípoli, ainda é uma das últimas cidades em poder das forças leais a Kadhafi e milhares de civis ainda estão na cidade.
A liderança do Conselho Nacional de Transição anunciou o adiamento da formação de um novo governo até que o país esteja totalmente livre.
EUA, Grã-Bretanha, França, Rússia, China, Turquia, Itália, Alemanha, Espanha, Catar, Jordânia, Japão, Tunísia, Egito, Marrocos, Bahrein, Níger, Colômbia, Brasil e União Africana, já reconhecem o CNT como representante do governo líbio.
A Líbia possui 6,4 milhões de habitantes e tem o maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da África. É o quarto maior produtor de petróleo da África, depois deNigéria, Argélia e Angola, com reservas estimadas em 42 bilhões de barris. A maior parte da produção é exportada para a Europa. A riqueza, porém, não é bem distribuída entre a população. Um terço vive na pobreza e a taxa de desemprego é de cerca de 30%. Esse é um dos principais motivos dos protestos.
Khadafi é o líder há mais tempo no poder na África e no Oriente Médio - desde 1969 - e um dos mais autocráticos. kadhafi assumiu o poder em 1º. de setembro de 1969, com apenas 27 anos, após um golpe de Estado que depôs a monarquia. Nas décadas seguintes, foi acusado de atentados terroristas e se tornou inimigo das potências ocidentais. Nos últimos anos, manobras políticas o reaproximaram do Ocidente.
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Data:01/10/2011 | ||
Fontes consultadas:
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O Egito em conflito
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Os protestos no Egito começaram em 25 de janeiro, após uma mobilização convocada pela internet que reuniu milhares de egípcios na Praça Tahrir (libertação em árabe), no centro da capital, Cairo. Embora a polícia tenha tentado reprimir a manifestação com gás lacrimogêneo e jatos d'água, os manifestantes permaneceram na praça.
Outros protestos foram realizados nas principais cidades egípcias, em Alexandria, Suez e Ismaília, desafiando os toques de recolher impostos pelo governo. Os protestos foram em sua maioria pacíficos, mas a ONU estima que cerca de 300 pessoas morreram em duas semanas de confrontos relacionados às manifestações e cinco mil ficaram feridos.
Os motivos dos protestos foram a pobreza, a inflação, a exclusão social, a corrupção e o enriquecimento da elite política do país, a repressão do governo, fraudes eleitorais e exigiam a renúncia do presidente Hosni Mubarak, há trinta anos no poder.
Mubarak tentou manter-se no poder e evitar a renúncia. Prometeu não concorrer às eleições, marcadas para setembro de 2011, trocou o ministério e nomeou um vice-presidente Omar Suleiman (chefe dos serviços de inteligência do Egito), pela primeira vez em 30 anos de regime. Além do vice-presidente, nomeou um novo primeiro-ministro, Ahmed Shafiq, antigo ministro da Aviação.
Na véspera de sua renúncia, Mubarak ainda fez um discurso na TV declarando que delegaria alguns poderes ao vice-presidente, Omar Suleiman, e faria reformas constitucionais (a Constituição vigente dá amplos poderes ao presidente). Omar Suleiman comandaria as negociações com a oposição, e com os novos ministros. O vice-presidente em sua primeira reunião com o novo gabinete ministerial prometeu investigar casos de fraude eleitoral e corrupção no serviço público. O governo continuou tentando conter os protestos impondo toques de recolher e bloqueando os serviços de telefonia celular e da internet.
As medidas tomadas e as promessas de Mubarak, não agradaram a oposição, que continuou a reunir centenas de milhares de manifestantes na Praça Tahrir. Sob pressão internacional dos EUA e dos líderes da União Européia, Grã-Bretanha e da ONU, para que renunciasse e sem o apoio das Forças Armadas, que sustentou sua ditadura por três décadas, Mubarak acabou renunciando ao cargo no dia 11 de fevereiro de 2011, após 18 dias de violentos protestos.
O Egito exerce forte influência no Oriente Médio. Desde que chegou ao poder, Mubarak tem sido uma figura central na política da região e um importante aliado dos países ocidentais. O Egito e a Jordânia são os únicos países árabes a terem tratados de paz com Israel.
Hosni Mubarak assumiu a presidência do Egito em 1981, após o assassinato do presidente Anwar Al Sadat, por extremistas islâmicos descontentes com o acordo de paz assinado com Israel em 1979. Permaneceu por 30 anos no poder e nesse período adotou medidas cada vez mais restritivas às liberdades políticas e civis, como justificativa para conter o terrorismo. Foi reeleito sucessivas vezes em eleições fraudulentas e com apoio das potências ocidentais.
Após a renúncia de Mubarak, as Forças Armadas do país assumiram o poder através de um Conselho Militar do Egito, que governará o país até que eleições sejam realizadas. O Conselho dissolveu o Parlamento e o gabinete ministerial, ambos ligados ao ex-presidente. Prometeram revogar a Lei de Emergência, que há 30 anos restringe as liberdades civis e fazer um referendo para mudar a Constituição.
Os conflitos e a renúncia de Mubarak afetaram a já debilitada economia, baseada no petróleo e no turismo. Várias categorias continuam em greve por melhores salários. A crise no Egito também teve efeitos nos mercados globais. Os valores das ações caíram nas principais bolsas do mundo, e o preço do petróleo atingiu o valor mais alto em dois anos.
Mesmo após a renúncia de Mubarak, as manifestações continuam ocorrendo, devido a disputas pelo poder, entre religiosos e seculares, entre civis e militares.
Entre as camadas mais pobres é forte a influência da Irmandade Muçulmana, fundada em 1928, é o grupo fundamentalista islâmico mais antigo. A Irmandade criou recentemente, o Partido Liberdade e Justiça e é favorito nas eleições parlamentares previstas para novembro. Diz aceitar um Estado laico, mas o Islã deve continuar como religião oficial. Já as lideranças jovens resistem à criação de um Estado muçulmano.
Data:01/10/2011
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Fontes consultadas:
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A Primavera Arabe
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A Primavera Árabe é a série de revoltas que vêm ocorrendo desde 18 de dezembro de 2010, no Oriente Médio e no norte da África, contra regimes autoritários, que resultaram na derrubada dos presidentes da Tunísia, Egito e Líbia.
Os protestos populares iniciaram-se na Tunísia, com a chamada “Revolução de Jasmim”, e levaram a renúncia do presidente Zine Al-Abidine Ben Ali. Veja: A Crise na Tunísia.
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Essas revoltas populares inspiradas no exemplo da Tunísia difundiram-se e provocaram crises em outros países da região, Jordânia, Iêmen, Argélia, Mauritânia, Síria, Arábia Saudita, Bahrein, Marrocos, Sudão e Omã. Países governados por monarquias absolutistas, ditaduras militares ou teocracias.
Por décadas as populações desses países, suportaram a falta de liberdade em troca de estabilidade econômica. Mas nos últimos meses, a insatisfação com a alta do preço dos alimentos, o desemprego e a falta de perspectivas principalmente para os jovens, levou as mobilizações. O crescimento da população mais jovem e mais instruída, que reivindica abertura democrática e a utilização da internet e das redes sociais (Youtube, Facebook, Twitter), pelos jovens que facilitou a mobilização do povo nas ruas.
O desafio após a queda dos regimes ditatoriais é se haverá o estabelecimento de um estado realmente democrático nesses países.
Data:01/10/2011
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